Filho e neto de camponeses, José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga.
A maior parte da sua vida decorreu, portanto, em Lisboa.
A maior parte da sua vida decorreu, portanto, em Lisboa.
“Durante toda a infância , e também os primeiros anos da adolescência, essa pobre e rústica aldeia, com a sua fronteira rumorosa de águas e verdes, com as suas casas baixas rodeadas pelo cinzento prateado dos olivais (…), foi o berço onde se completou a minha gestação, a bolsa onde o pequeno marsupial se recolheu para fazer da sua pessoa, em bem e talvez em mal, o que só por ela própria, calada, secreta, solitária, poderia ter sido feito.”
José Saramago, Pequenas Memórias
Após os estudos secundários, foi serralheiro, mecânico, desenhador, tradutor, funcionário administrativo, editor, jornalista…
Algumas das suas experiências profissionais ajudam a perceber a orientação da sua obra.
Publicou o seu primeiro livro, um romance, Terra do Pecado, em 1947, tendo apenas surgido, em 1966, a sua segunda obra Os Poemas Possíveis.
Algumas das suas experiências profissionais ajudam a perceber a orientação da sua obra.
Publicou o seu primeiro livro, um romance, Terra do Pecado, em 1947, tendo apenas surgido, em 1966, a sua segunda obra Os Poemas Possíveis.
Foi uma personalidade activamente envolvida na vida pública do seu país.
Depois de 1974, desenvolveu uma intensa militância política numa linha de coerência com os valores da revolução de Abril.
Nunca negou as suas convicções ideológicas de esquerda, dando delas constante testemunho nos vários planos da sua intervenção na sociedade: agiu e escreveu, actuando sempre no uso pleno da sua cidadania.
Depois de 1974, desenvolveu uma intensa militância política numa linha de coerência com os valores da revolução de Abril.
Nunca negou as suas convicções ideológicas de esquerda, dando delas constante testemunho nos vários planos da sua intervenção na sociedade: agiu e escreveu, actuando sempre no uso pleno da sua cidadania.
José Saramago foi o primeiro escritor português a conquistar o Prémio Nobel da Literatura, que lhe foi atribuído em 1998.
“Termino. A voz que leu estas páginas quis ser o eco das vozes conjuntas das minhas personagens. Não tenho, a bem dizer, mais voz que a voz que elas tiverem. Perdoai-me se vos pareceu pouco isto que para mim é tudo.”
(Excerto do discurso de José Saramago aquando da entrega do Nobel da Literatura)
“Termino. A voz que leu estas páginas quis ser o eco das vozes conjuntas das minhas personagens. Não tenho, a bem dizer, mais voz que a voz que elas tiverem. Perdoai-me se vos pareceu pouco isto que para mim é tudo.”
(Excerto do discurso de José Saramago aquando da entrega do Nobel da Literatura)
(Em actualização...)
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